Há 12 anos
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
domingo, 5 de abril de 2009
And the Oscar goes to
Mayara diz:
aham
no cine
nossa RÁ
eu chorei no final
e é difícil eu chorar em filme
mas assim
não foi só o choro
foi uma emoção diferente
sabe quando você fica contagiada pelo clima do filme?
aquela coisa boa e sublime?
aquela fé...
aham
no cine
nossa RÁ
eu chorei no final
e é difícil eu chorar em filme
mas assim
não foi só o choro
foi uma emoção diferente
sabe quando você fica contagiada pelo clima do filme?
aquela coisa boa e sublime?
aquela fé...
sábado, 7 de março de 2009
Infelizmente, nem sempre é assim. Quando realizo publicamente o que seriam os seus desejos mais secretos (ainda que você não admita que sejam), você me odeia. Odeia-me, pois consigo ser seguro onde você fraqueja. Consigo ser forte onde você é fraco (ou, na sua cabeça, ser fraco onde você se imagina forte). Odeia-me, porque estou ali saboreando intensamente, na sua frente, sem nenhum pudor, o seu desejo mais ardente, mas que você não se permite realizar. Isso te incomoda. Incomoda muito. Não deveria ser assim. E é justamente nessa hora que você tenta me tocar e tal e qual a imagem no espelho, não consegue. Você quer me mudar, quer me transformar, quer que nossos medos, conflitos e desejos sejam os mesmos. Não aceita que eu posso ser feliz sendo diferente de você e isso te traz dor. Não deveria ser assim.
Fabio Gonçalves Rosa
Fabio Gonçalves Rosa
sábado, 31 de janeiro de 2009
Chão de Giz
Eu desço dessa solidão
Espalho coisas sobre um chão de giz
Há meros devaneios tolos a me torturar
Fotografias recortadas em jornais de folhas,
amiúde
Eu vou te jogar num pano de guardar confetes
Eu vou te jogar num pano de guardar confetes
Disparo balas de canhão
É inútil, pois existe um grão-vizir
Há tantas violetas velhas sem um colibri
Queria usar, quem sabe, uma camisa de força ou de
vênus
Mas não vou gozar de nós apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar, gastando assim o meu batom
Agora pego um caminhão, na lona vou a nocaute outra
vez
Pra sempre fui acorrentado no seu calcanhar
Meus vinte anos de boy, that's over baby! Freud explica
Não vou me sujar fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom
Quanto ao pano dos confetes, já passou meu carnaval
E isso explica por que o sexo é assunto popular
No mais
Estou indo embora
No mais
Estou indo embora
No mais
Zé Ramalho
Espalho coisas sobre um chão de giz
Há meros devaneios tolos a me torturar
Fotografias recortadas em jornais de folhas,
amiúde
Eu vou te jogar num pano de guardar confetes
Eu vou te jogar num pano de guardar confetes
Disparo balas de canhão
É inútil, pois existe um grão-vizir
Há tantas violetas velhas sem um colibri
Queria usar, quem sabe, uma camisa de força ou de
vênus
Mas não vou gozar de nós apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar, gastando assim o meu batom
Agora pego um caminhão, na lona vou a nocaute outra
vez
Pra sempre fui acorrentado no seu calcanhar
Meus vinte anos de boy, that's over baby! Freud explica
Não vou me sujar fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom
Quanto ao pano dos confetes, já passou meu carnaval
E isso explica por que o sexo é assunto popular
No mais
Estou indo embora
No mais
Estou indo embora
No mais
Zé Ramalho
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