- We've been like Sid and Nancy for months now... - Summer, Sid stabbed Nancy...seven times with a kitchen knife. I mean, we've had some disagreements but I hardly think I'm Sid Vicious. - No, I'm Sid!
Mayara diz: aham no cine nossa RÁ eu chorei no final e é difícil eu chorar em filme mas assim não foi só o choro foi uma emoção diferente sabe quando você fica contagiada pelo clima do filme? aquela coisa boa e sublime? aquela fé...
sábado, 7 de março de 2009
Infelizmente, nem sempre é assim. Quando realizo publicamente o que seriam os seus desejos mais secretos (ainda que você não admita que sejam), você me odeia. Odeia-me, pois consigo ser seguro onde você fraqueja. Consigo ser forte onde você é fraco (ou, na sua cabeça, ser fraco onde você se imagina forte). Odeia-me, porque estou ali saboreando intensamente, na sua frente, sem nenhum pudor, o seu desejo mais ardente, mas que você não se permite realizar. Isso te incomoda. Incomoda muito. Não deveria ser assim. E é justamente nessa hora que você tenta me tocar e tal e qual a imagem no espelho, não consegue. Você quer me mudar, quer me transformar, quer que nossos medos, conflitos e desejos sejam os mesmos. Não aceita que eu posso ser feliz sendo diferente de você e isso te traz dor. Não deveria ser assim.
Eu desço dessa solidão Espalho coisas sobre um chão de giz Há meros devaneios tolos a me torturar Fotografias recortadas em jornais de folhas, amiúde Eu vou te jogar num pano de guardar confetes Eu vou te jogar num pano de guardar confetes
Disparo balas de canhão É inútil, pois existe um grão-vizir Há tantas violetas velhas sem um colibri Queria usar, quem sabe, uma camisa de força ou de vênus Mas não vou gozar de nós apenas um cigarro Nem vou lhe beijar, gastando assim o meu batom
Agora pego um caminhão, na lona vou a nocaute outra vez Pra sempre fui acorrentado no seu calcanhar Meus vinte anos de boy, that's over baby! Freud explica Não vou me sujar fumando apenas um cigarro Nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom Quanto ao pano dos confetes, já passou meu carnaval E isso explica por que o sexo é assunto popular
No mais Estou indo embora No mais Estou indo embora No mais
Abstrair: compre um fone de ouvido. Não daqueles pequenos, de encaixar na orelha. Um dos grandes, que abafam qualquer som à sua volta. Faça isso, e só.
- Preciso sair para fumar um cigarro. - Tudo bem, nós podemos parar um pouco. A moça larga o alicate em cima da toalhinha verde manchada de esmalte vermelho. - Você tem um cigarro? - Não, talvez alguma cliente tenha. - Eu nunca fumei um cigarro na minha vida. - Como é que é? - Nunca coloquei um cigarro na minha boca. - Então, por que precisa de um cigarro? Por que precisa sair para fumar? - a pergunta acompanhada do olhar previsível de incredulidade. - Não sei, só sei que eu preciso.
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Mayara diz: sabe quando você quer falar e não tem palavras? Mayara diz: acho que foi assim a minha vida toda
segunda-feira, 26 de maio de 2008
A rotina faz com que as idéias se escondam. O cafézinho faz com que elas explodam e evaporem por tempo indeterminado. Assim há lugar para os resquícios da explosão, poucas partes soltas.
Essa preocupação em tentar fazer tudo ficar mais bonito, parecer certo, poético e musical vem de onde? E não deveriam todas as coisas que já foram e são escritas serem bonitas? Do mais tosco ao mais trabalhado, tudo não é a mesma qualidade de produção humana?
O bilhete de recortes de letras de jornais anunciando o seqüestro não teria o mesmo valor de um poema do Pessoa? É tudo vida.
Vida derramada em ações que quase ninguém enxerga. E quando param para ler, assistir ou ouvir gastam três segundos em um suspiro quase que imperceptível e insignificante e dizem: "legal". Sem nem desconfiar o quanto elas próprias estão inseridas naquela pequena quantidade de tinta.